Jejum Intermitente: O que é e como funciona

Uma mesa com um relógio marcando 16 horas, uma xícara de café, uma garrafa de água e frutas frescas, simbolizando os períodos de jejum e alimentação do Jejum Intermitente.
Imagem: ChatGPT

Desvendando o Jejum Intermitente: Uma Abordagem para a Saúde

O jejum intermitente tem se tornado uma das estratégias de saúde mais populares e discutidas dos últimos anos. Longe de ser uma dieta restritiva, ele é um padrão alimentar que se concentra em quando comer, e não no que comer. Em vez de contar calorias, você alterna períodos de alimentação com períodos de jejum.

A principal ideia por trás do jejum intermitente é permitir que o corpo utilize a gordura armazenada como fonte de energia, algo que ele faz quando não há alimentos disponíveis para queimar.

Os Protocolos de Jejum Intermitente Mais Comuns

Existem várias formas de praticar o jejum intermitente, adaptadas a diferentes estilos de vida. Os protocolos mais conhecidos são:

  • Método 16/8: Este é, sem dúvida, o protocolo mais popular e fácil de seguir. Ele envolve jejuar por 16 horas e comer durante uma janela de 8 horas. Por exemplo, você pode fazer sua última refeição às 20h e só voltar a comer ao meio-dia do dia seguinte. Muitas pessoas pulam o café da manhã, o que torna a rotina prática e sustentável.
  • Método 5:2: Neste protocolo, você come normalmente por 5 dias da semana e, nos 2 dias restantes (não consecutivos), restringe sua ingestão de calorias para cerca de 500-600. É uma forma menos intensa de jejum que ainda oferece os benefícios.
  • Comer-Parar-Comer: Este protocolo envolve um jejum completo de 24 horas, uma ou duas vezes por semana. Por exemplo, você janta em uma segunda-feira às 19h e só volta a comer no jantar da terça-feira, no mesmo horário. É um método mais avançado e exige adaptação.

Os Benefícios do Jejum Intermitente para a Saúde

Embora a perda de peso seja um dos resultados mais procurados, o jejum intermitente oferece outros benefícios importantes. É importante ressaltar que a pesquisa científica sobre o tema ainda está em andamento, mas estudos preliminares e relatos de pessoas que o praticam sugerem:

  • Melhora da sensibilidade à insulina: O jejum pode ajudar a reduzir a resistência à insulina, diminuindo o risco de diabetes tipo 2.
  • Saúde cerebral: Acredita-se que o jejum intermitente pode aumentar o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que auxilia no crescimento de novas células nervosas e pode proteger contra doenças neurodegenerativas.
  • Autofagia: O jejum pode desencadear a autofagia, um processo de “limpeza celular” onde o corpo remove células danificadas e regenera células saudáveis.
  • Redução da inflamação: O jejum intermitente tem mostrado potencial para diminuir a inflamação crônica, um fator de risco para diversas doenças.

Jejum Intermitente: Quem Pode e Quem Não Pode Fazer?

Apesar dos benefícios, o jejum intermitente não é para todos. Pessoas com histórico de distúrbios alimentares, grávidas, lactantes, pessoas com baixo peso ou que tomam medicações que precisam ser ingeridas com alimentos devem evitar a prática.

É crucial conversar com um médico ou nutricionista antes de começar, para garantir que o jejum intermitente seja seguro e adequado para você. O acompanhamento profissional é a melhor forma de garantir que você alcance seus objetivos de saúde de maneira segura e eficaz.